março 11, 2016

Dia 4

Hoje não me pesei.
Acho que o grosso do inchaço, digo, a parte que vá fazer diferença de um dia pro outro na balança, já passou. Não acho prudente me pesar e ver que nada mudou. Ou pior, que subiu! Por que é claro que existem oscilações que não significam necessariamente que a pessoa engordou.
Enfim, psicologicamente me protegendo.

Sobre o inchaço: geralmente três dias é o prazo pra dar aquele secada express. Continuo com retenção? Sim! Bastante? Sim! Pernas pinicando? Sim!
Ué, e o que melhorou então?
Desse ruim, digamos que está menos ruim.
Barriga já desinchou mais um pouco.
E assim eu vou, nos passos de tartaruga manca, mas pelo menos é pra frente. Melhor uma tartaruga capenga do que uma lebre sentada na beira da estrada.

Sobre a dor de cabeça. Jesus Maria José! O que foi aquilo? Três Neosaldinas e nada. Compressa de gelo e fez cosquinha. Quase fui pro Tramal. Não estudei pitombas o dia inteiro (culpa culpa culpa). Tentei dormir mais cedo e acordei bem melhor!!
Bem melhor, digo, com dor, porém o mundo parece mais habitável agora. Não quero mais me enrolar num pano e me esconder numa caverna. Já tenho saco pra conversar com alguém de forma civilizada. Tudo isso porque a dor diminuiu.
Conselho: Nunca jamais em hipótese alguma menospreze o sofrimento de uma pessoa com dor crônica. Não, ela não está de mimimi. Ela sofre sim, de verdade.
Claro que tem todas aquelas coisas que a psicologia explica sobre pessoas que se vitimizam, usam a doença como muleta etc.
Não quer dizer que você tenha que aguentar pessoas assim, botar no colo e levar pra casa mas, antes de perder a paciência, pare e procure entender a razão da chatice desse alguém. Será que é dor crônica?

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