março 12, 2017

O pós operatório imediato

Então eu não morri, ok.
Sem dor. Maravilha!
De madrugada no hospital aquela vontade de fazer xixi. Tive que pedir aquela bacia de metal. Foi a primeira vez que usei (quebrei muitos limites com tudo que passei).
Quer dizer, "usei" é jeito de falar. Quem disse que o xixi saía?
Jesus, que sensação terrível. Apertadíssima e me acabando de fazer força e quase nada saía. E agora?
Fiquei nesse pinga pinga, pede a bacia, devolve a bacia, pede a bacia..a madrugada toda.
Ah, esqueci de dizer que percebi uma dormência na bacia (quadril), como se eu estivesse vestindo um short sabe?
Da cintura até a virilha. Tudo morto!
Calma..calma....vamos aguardar o médico de manhã..
Resumindo muitas e muitas coisas o que aconteceu foi o seguinte:
A situação do meu nervo estava tão tão ruim que a cirurgia demorou mais do que o esperado. Foi um caso difícil. Apesar de não ter tido nenhuma complicação durante a operação em si, eu fiquei com sequelas....
Esse short dormente..a urina sem sair (a sonda que usei na cirurgia também prende a urina)..dormencia no pé e na batata da perna.

Mas eu estava tão tão encantada de estar sem dor, de poder deitar com as pernas esticadas depois de meses em posição fetal que só percebi essas coisas melhor quando desci da maca pra tomar banho e tentei calçar o chinelo.
Meus dedinhos do pé não mexiam muito bem e estavam dormentes..
Claro que não fiquei feliz com nada disso. Compreendi que eram coisas que poderiam acontecer devido à gravidade do meu caso e só agradeci a Deus por estar viva e sem dor.
O médico me deu alta e fui pra casa usando um colete de Putti por tres meses.
A última vez que tomei Tramal foi no hospital, graças a Deus!!
Mas o corticoide precisei continuar por causa da inflamação grave no nervo.
Em casa, dois dias de repouso e a partir daí voltando aos poucos à vida!

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